terça-feira, 15 de julho de 2014

Hit and Miss: a história de uma transexual assassina de aluguel

 Ano passado (2013) fui presenteada por um amigo com um DVD  da série Hit and Miss, contendo os seis episódios.  O enredo traz uma abordagem totalmente instigante e de afirmação da identidade sexual da personagem principal. Quando foi abordado o tema na aula de Educação Inclusiva, lembrei da série e quando for possível , assistam...É SURPREENDENTE!

 Criada por Paul Abbott (Shameless), Hit and Miss é série do canal britânico Sky Atlanti.

Fonte da Imagem: Divulgação/Sky Atlantic.

Com uma história bastante original, é centrado em Mia (Chloë Sevigny, de Big Love), uma bela assassina profissional muito boa em seu trabalho. O detalhe é que Mia nasceu homem e faz de tudo para tornar-se uma verdadeira mulher, faltando apenas a cirurgia de mudança de sexo.
A vida de Mia dá uma reviravolta enorme quando ela recebe uma chocante notícia: Wendy, sua ex-namorada, está morrendo de câncer e pede para que ela cuide do filho que ela nem sabia que tinha.
Ela parte para a cidade de Wendy para buscar Ryan (Jorden Bennie), agora com 11 anos, e acaba conhecendo os outros filhos da garota: Riley (Karla Crome), de 16 anos, Levi (Reece Noi), de 15 anos, e a pequena Leonie (Roma Christensen), de apenas 6 anos. Mia acaba assumindo os cuidados de todas as crianças, mesmo sem saber exatamente como deve fazer isso.
Agora ela precisa refrear seus extintos assassinos ao mesmo tempo em que aprende a ser mãe e se adapta a sua nova identidade sexual.
O elenco conta ainda com Jonas Armstrong (Robin Hood) como Ben, um jardineiro que se apaixona por ela sem saber que na verdade ela é um homem, Vincent Regan, como John, um fazendeiro com má reputação e dono da casa onde Mia mora, Erin Shanagher, como Penny, a esposa de John, e Jordan Hill, como Aaron, o filho de John e Penny.


 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oXu3QjxN4sk

quarta-feira, 4 de junho de 2014

TOPOGRAFIA DE UM DESNUDO

Veja

"TOPOGRAFIA DE UM DESNUDO de Teresa Aguiar conta a história de um fato que abalou o início dos anos 60: a operação mata-mendigos. Esse episódio aconteceu no Rio de Janeiro, e culminou com a morte de vários moradores de rua, que eram presos, torturados e depois jogados aos rios Guandú e da Guarda. Alguns pesquisadores ligam as torturas a uma espécie de treinamento pelo qual estavam passando quadros da própria polícia, já que o fato aconteceu na ante sala do golpe militar. Mas o consenso é que o fato estava ligado à visita da Rainha Elizabeth ao Brasil. A operação mata-mendigos foi um processo de limpeza social."

segunda-feira, 26 de maio de 2014




Essa musica, retrata bem como a violência contra a mulher é banalizada. Na canção interpretada pelo grande Moreira da Silva a violência contra a mulher não só é tolerada como considerada um direito do “macho machista dominante”. Que, tendo este seu “direito” violado por ouro malandro, se vê forçado a tomar satisfações, pois bater em mulher não é um problema; afinal em briga de marido e mulher não se mete a colher já dizia o ditado popular, porém bater na mulher dos outros é falta de respeito. A mulher que num passado distante foi tratada como uma mercadoria, propriedade do homem (primeiro o pai, depois o marido), neste samba do século passado é retratada expondo este atraso nas relações de gênero, atraso este ainda persistente em nossos tempos no alvorecer do século XXI, em que milhares de mulheres são vitimas desta barbárie nossa de cada dia. A sociedade moderna não conseguiu extirpar este conflito, alias, na modernidade o que assistimos são essas práticas com roupagens mais sofisticadas. O machismo constitui-se em prática violenta, que mesmo em nossos dias é de certo modo negligenciado, não só pelas autoridades, como pela sociedade em geral que muitas das vezes atua na direção de encobrir esta postura. Ao grande Moreira da Silva fica um recado (nada original): seria cômico se não fosse trágico...

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Acorda Raimundo... Acorda! (Brasil, de Alfredo Alves, Ibase, 1990, 15 min)






Quando assisti ao vídeo, acreditei realmente na troca, e quando Raimundo despertou tamanha foi minha surpresa, porém, o que me deixou intrigada é o fato dele não reconhecer a rotina cansativa da esposa! E ainda respira aliviado por se tratar apenas de um sonho e começa mais um dia, "azucrinando" a mulher... Na minha opinião este vídeo retrata  a história de homens e mulheres marcados por inúmeros conflitos familiares  e ambos tem de conviver  diariamente com tais diferenças construídas desde a infância, seja no cotidiano familiar ou convívio social. 
O módulo II texto II - Gênero e Outras Formas de Classificação Social, dialoga com o documentário. Quero destacar no texto o seguinte trecho: "os modelos de homem e de mulher que as crianças têm à sua volta, na família e na escola, apresentados por pessoas adultas, influenciarão a construção de suas referências de gênero. Embora não seja possível intervir de forma imediata nessas aprendizagens no contexto familiar e na comunidade, a escola necessita ter consciência de que sua atuação não é neutra."(pág. 50)
Se os educadores e educadoras não prestarem atenção aos estereótipos e aos preconceitos de gênero, podem reforça-los dentro da escola, temos de buscar o reconhecimento de que os direitos são iguais para todos.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Pelos Caminhos da História - 2º ano

A presente análise tem como objetivo  identificar "o mito da democracia racial"nos livros didáticos dos anos iniciais.  Verifiquei nas páginas 38 e 39 imagens de diversas crianças, todas elas habitantes da América,  e solicitava que as crianças observassem como elas tem traços físicos variados, e fazia a seguinte pergunta : Qual delas é mais parecida com você?Acredito que este exercício estimula as crianças a pensarem sobre as diferenças. No capítulo 2 página 72, relata sobre as festas populares que contam a nossa história, o texto fala sobre a lenda do boi-bumbá e de sua origem no Nordeste brasileiro, porém, o que chamou minha atenção é o relato de haver muitas fazendas  de gado e nelas "trabalharem índios e negros",  no livro este foi o único momento que fala sobre estes povos e  (para quem lê) parece haver uma relação harmoniosa de trabalho e não a de exploração existente na época. Particularmente, tenho dúvidas de como expor as crianças esta relação.
Referência: MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flávio. Coleção Pelos Caminhos da História – 2º ano. Editora Positivo. 2ª edição. Curitiba, 2008.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Quando tenho tempo de assistir, a TV Brasil é a minha favorita, e ¨zapeando" por esses dias descobri  o programa Nação.No formato de documentário, ele apresenta temas relacionados à história, à cultura e à diáspora africana, sobretudo com o objetivo de desfazer a imagem errônea de que no Estado do Rio Grande do Sul não houve uma herança e uma contribuição extremamente significativas da população negra. Com foco na ressignificação histórica e cultural gaúcha, também visa contribuir como subsídio à implementação da Lei 10639, em busca da Educação das Relações Étnico-raciais, e propõe uma reflexão sobre os valores e conceitos civilizatórios da ancestralidade africana.
http://tvbrasil.ebc.com.br/nacao

segunda-feira, 5 de maio de 2014

ATIVIDADE: LIGUE AO ÍNDIO OS OBJETOS QUE USA

Ainda existem profissionais da rede de ensino que perpetuam uma imagem estereotipada do povo indígena por meio dessas atividades. Eles precisam se conscientizar que é possível  trabalhar o tema (não apenas no dia 19/04) e sim ao longo do período letivo. Este pode ser realizado por meio da  contação da história de um determinado povo, por exemplo, Pataxó; músicas; palavras de origem indígena; comidas típicas; a influência dos indígenas em nossas vidas; os contos e poemas por meio da cultura oral tão preservada pelos indígenas; curiosidades sobre nomes de cidades, ruas,etc. Para que as crianças aprendam na escola, a respeitar e reconhecer que os povos indígenas fazem parte da construção histórica deste país.